Quando você contrata um empréstimo, um financiamento ou até um parcelamento no banco, acredita que as parcelas calculadas seguem fielmente a taxa de juros combinada, certo?
Mas… e se eu te dissesse que em muitos casos isso não acontece?
➡️ Que a taxa informada no contrato pode ser diferente da taxa real aplicada nas suas parcelas?
➡️ E que essa diferença pode estar te fazendo pagar muito mais do que deveria?
I. Uma Dúvida Simples Que Pode Revelar Um Problema Gigante
A maioria dos consumidores não confere se a taxa contratada realmente corresponde às parcelas pagas.
Mas essa conferência é mais simples do que parece.
Existe uma ferramenta gratuita e pública chamada Calculadora do Cidadão, desenvolvida pelo Banco Central do Brasil, que permite simular um financiamento com base no valor financiado, na taxa de juros e no número de parcelas.
II. O Que a Calculadora do Cidadão Pode Mostrar?
Você insere:
- O valor financiado;
- A taxa de juros contratada;
- O número de parcelas.
E o sistema retorna o valor exato da parcela com base nesses dados.
Agora, compare com o que você realmente está pagando.
Se a sua parcela for maior do que o valor indicado pela calculadora, algo está errado.
E sim, isso acontece com frequência assustadora.
III. Mas Como Isso É Possível?
Em muitos contratos, o banco informa uma taxa de juros mensal ou anual que não corresponde ao cálculo efetivamente aplicado.
Alguns motivos para a diferença:
- Cobrança oculta de tarifas embutidas nas parcelas (como seguros, TAC, taxas administrativas);
- Erro intencional ou omissão na taxa nominal vs. taxa efetiva;
- Desrespeito à simulação apresentada na proposta inicial.
Se a diferença entre o valor contratado e o valor cobrado não for justificada, estamos diante de uma prática abusiva, passível de questionamento.
IV. O Que Fazer Se Você Descobrir a Inconsistência?
1. Contate o banco imediatamente.
Apresente os cálculos da Calculadora do Cidadão e solicite explicações formais.
2. Se não resolver, registre uma reclamação no PROCON da sua cidade.
É um direito seu como consumidor.
3. Você também pode registrar a queixa no site do Banco Central (BACEN), através da plataforma de atendimento ao cidadão.
4. Se mesmo assim a distorção não for corrigida, o próximo passo é buscar orientação jurídica com um
advogado especialista em dívidas bancárias.
Esse profissional poderá:
✅ Analisar o contrato com base técnica;
✅ Verificar a legalidade da cobrança;
✅ Apontar abusos, omissões ou vícios contratuais;
✅ Atuar na renegociação ou na via judicial para correção.
V. Por Que Isso É Grave?
Porque uma pequena diferença nos juros, ao longo de 24, 36 ou 60 parcelas, representa um grande prejuízo financeiro.
Você pode estar pagando parcelas infladas por encargos indevidos, sem saber — e isso é injusto e ilegal.
➡️ E mais: o banco tem obrigação legal de informar com clareza a taxa de juros efetiva, o CET (Custo Efetivo Total) e todas as condições do contrato.
Se isso não aconteceu, você pode e deve agir.
Conclusão: Não Pague o Que Não Foi Combinado. Verifique.
Você não precisa ser expert em matemática financeira.
A Calculadora do Cidadão está aí para isso.
Em poucos minutos, você pode descobrir se o banco está cobrando a taxa que você realmente contratou — ou se há algo escondido na sua dívida.???? ➡️ Em caso de inconsistência, o caminho é claro:
⚖️ Primeiro o banco.
Depois o PROCON ou BACEN.
⚖️ E se não resolver, um advogado especialista em dívidas bancárias é o apoio mais seguro para proteger seus direitos.